segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Exercício físico não é a “chave” para perder peso



É tempo de desmistificar as ideias existentes sobre exercício físico e obesidade, pois não é possível correr o suficiente para combater uma má alimentação, escrevem três especialistas da Grã-Bretanha (Aseem Malhotra), Estados Unidos (S. Phinney) e África do Sul (T. Noakes) no editorial do “British Journal of Sports Medicine”.
O artigo começa por referir um estudo recente que aponta a “cura milagrosa” de fazer 30 minutos de exercício moderado, cinco vezes por semana, como sendo mais “poderosa” do que muitos medicamentos receitados na prevenção de doenças crónicas.
Apesar de a atividade física reduzir o risco de poder ter problemas coronários, diabetes tipo 2, demência e alguns tipos de cancro até 30%, o seu impacto na obesidade é mínimo, sublinham os autores do editorial. A “chave” para combater o excesso de peso está na quantidade de açúcar e hidratos de carbono ingeridos. E devia ser este o foco das políticas públicas contra a obesidade, defendem.
Os três especialistas médicos responsabilizam a indústria alimentar por promoverem a ideia de que o exercício pode reduzir o impacto de uma má alimentação.
“Uma pessoa obesa não precisa de fazer exercício para perder peso, só precisa de comer menos quantidade. A minha maior preocupação é que a mensagem que chega ao público sugere que se pode comer o que se quiser desde que se faça exercício”, explica um dos autores, o cardiologista Aseem Malhotra. “Isto não tem base científica. Não se pode correr contra uma má dieta”, acrescenta, citado pela BBC.
Uma dieta pouco saudável está mais associada a problemas de saúde do que o sedentarismo, álcool e tabaco juntos, sublinham.
E o editorial refere as estimativas de que mais de 40% daqueles que atualmente têm um peso considerado saudável, mas seguem uma alimentação incorreta, sofrerão no futuro danos metabólicos associados à obesidade.
Em vez de uma mensagem pública focada em ter um peso saudável através da contagem de calorias, defendem que o foco deve ser a fonte/origem dessas calorias a mais.
Face a estas considerações, o diretor geral da federação britânica de alimentação e bebidas, Ian Wright, diz que o artigo do “British Journal of Sports Medicine” pode criar “confusão” nos leitores
“Os benefícios do exercício físico não são uma conspiração da indústria alimentar, como é sugerido. Um estilo de vida saudável inclui, de forma equilibrada, dieta e exercício”, afirmou, sublinhando que a indústria tem promovido a adoção de uma alimentação mais saudável junto dos consumidores disponibilizando informação nutricional mais clara nas embalagens e produzindo produtos com mais nutrientes e menos sal, açúcar e gordura.
Fonte: Jornal de Notícias


segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Ciência revela quais dietas são mais eficazes para perder peso


Para perder peso com o apoio da ciência, duas dietas podem ajudar: o programa de reeducação alimentar Vigilantes do Peso e o método americano Jenny Craig, que usa refeições pré-prontas. A conclusão é de uma revisão de estudos publicada no periódico Annals of Internal Medicine por uma equipe de pesquisadores da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos.
O objetivo do estudo é entender e apontar soluções para os médicos que não sabem qual dieta receitar aos pacientes. Qual é a melhor opção para perder peso? Há alguma que demonstra evidências científicas de redução de medidas de maneira saudável? Para buscar respostas, os pesquisadores decidiram revisar os estudos sobre a eficácia de 11 métodos comerciais de emagrecimento. De acordo com os resultados, apenas dois têm a efetividade comprovada por estudos confiáveis. Os participantes que seguiram os Vigilantes do Peso por doze meses perderam quase 3% a mais do seu peso inicial do que aqueles que fizeram dieta por conta própria. Aqueles que aderiram ao método Jenny Craig perderam quase 5% a mais do que o grupo de controle.
“Métodos populares, como o plano alimentar Nutrisystem, exibem muitas promessas de perda de peso; no entanto, é preciso estudos de longo prazo para avaliar seus resultados”, afirmam os pesquisadores no estudo.
Evidências científicas - É conhecida pelos médicos a falta de estudos confiáveis que comprovem a eficácia de dietas e programas de emagrecimento. Embora outros métodos analisados pela equipe de cientistas também tenham estudos que mostram que seus participantes emagreceram, o acompanhamento dos pacientes foi de, no máximo, seis meses. Isso faz com que não seja possível afirmar que as pessoas continuaram a emagrecer ou conseguiram manter os quilos perdidos. De acordo com o estudo, apenas o Vigilantes do Peso e o método Jenny Craig provaram, por meio do acompanhamento dos pacientes pelo período de um ano, que o método utilizado realmente ajudou a perder peso e mantê-lo.
Os pesquisadores afirmam que, mesmo que a perda de peso apresentada pelos dois programas pareça modesta e até mesmo decepcionante para os consumidores, conseguir manter o novo peso é um importante passo em direção a uma dieta saudável.
“Mesmo essa pequena quantidade pode ajudar a reduzir o açúcar no sangue, melhorar o colesterol, reduzir a pressão arterial e até evitar outras condições, como diabetes”, afirma a médica Kimberly Gudzune, líder do estudo. Além disso, é importante lembrar que a dieta escolhida precisa ser adequada ao estilo de vida e personalidade da pessoa, pois isso influencia diretamente nos resultados.
Métodos - O Vigilantes do Peso faz parte da organização Weight Watchers, que surgiu nos Estados Unidos e ajuda as pessoas a perderem peso por meio de programas pagos de emagrecimento. Os participantes se inscrevem em um dos métodos disponíveis que consistem em reuniões de acompanhamento, sugestão de cardápios e receitas saudáveis com base no controle da quantidade de calorias consumidas diariamente.
O Jenny Craig é um método disponível apenas nos Estados Unidos no qual também é necessário se inscrever e pagar uma determinada quantia para participar. O programa pede ao participante que participe de reuniões com uma consultora para traçar uma estratégia de emagrecimento e depois escolha o cardápio, entre as opções disponíveis. Neste sistema, o participante recebe suas refeições pré-preparadas.
Obesidade - De acordo com um levantamento realizado pelo Ministério da Saúde, em 2013 50,8% dos brasileiros estavam acima do peso ideal – desses, 17,5% tinham obesidade. A pesquisa também mostrou que o excesso de peso é mais comum no sexo masculino: 54,7% dos homens estão acima do peso, contra 47,4% das mulheres. Já a taxa de obesidade é equivalente em ambos os sexos.
Outro estudo, o Global Burden of Disease Study 2013, concluiu que 1 entre 3 pessoas no mundo, ou 2,1 bilhões, estão acima do peso. Os Estados Unidos estão no topo do ranking, seguidos pela China, Índia, Rússia e Brasil.
Fonte: Veja-Abril


segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Veja lista com 10 erros que podem estar te impedindo de perder peso



Ano novo, resolução renovada: perder o excesso de peso adquirido nos banquetes de fim de ano e até mesmo aqueles outros quilinhos que foram se acumulando ao longo do ano.
A intenção é boa, mas é preciso saber que alguns erros atrapalham e atrasam toda a dedicação que uma pessoa pode ter em uma dieta.
Ficar sem comer por um longo período, por exemplo, só atrapalha o metabolismo e sinaliza para o organismo a poupar tudo o que é consumido depois.
Incrementar pratos saudáveis, como uma couve flor, com ingredientes calóricos, como queijos, creme de leite e muito óleo só acrescenta calorias e dificulta o emagrecimento.
Veja erros que atrapalham sua dieta:
1. Não comer de três em três horas: um dos principais erros. Se não seguir essa regra, o organismo entende que deve estocar gordura, pois não sabe quando receberá comida de novo. Comer nesse intervalo ajuda a acelerar o metabolismo. Lembre-se de comer em pequenas quantidades.
2. Pular a entrada das refeições: atenção, isso não quer dizer que você pode comer todos os petiscos antes de uma refeição, mas sim que consumir salada antes do prato principal faz você comer menos – e emagrecer.
3. Cortar o doce totalmente: a curto prazo, até funciona, mas praticamente ninguém consegue manter uma disciplina assim a longo prazo. Quando der vontade de comer doce, prefira o chocolate amargo (40g), que, além de controlar a vontade, carrega antioxidantes ótimos para o organismo.
4. “Engordar” os alimentos: a couve-flor, por exemplo, carrega 25 calorias a cada 100 gramas. Acrescida de óleo, creme de leite e queijos amarelos, no entanto, fazem as calorias se multiplicarem.
5. Ir dormir com fome: quem dorme com fome tem tendência a exagerar no café da manhã, preferindo alimentos calóricos para tentar suprir a necessidade da noite anterior. O ideal é um lanche leve, sempre recomendado pelo nutricionista.
6. Dizer adeus à dieta nos finais de semana: o que vai acontecer é simplesmente anular todo o esforço da semana. Um nutricionista saberá dizer, de acordo com o seu tipo físico, se você pode ter alguma refeição livre durante a semana. Lembre-se, é preciso disciplina e dedicação para perder peso.
7. Não procurar orientação nutricional: isso é importante, afinal, as necessidades calóricas de cada pessoa são individuais. Se você resolver usar a dieta da vizinha, pode ser que não emagreça e, o pior, até engorde. Não dá para brincar com o metabolismo: um nutricionista saberá indicar a melhor dieta para sua altura, IMC e necessidades diárias.
8. Comer à vontade: não é por que um alimento é saudável que você deve consumi-lo em quantidades exageradas. Todos eles contêm calorias que, em excesso, podem acabar com a dieta.
9. Dietas monótonas ou restritivas: gosta de cenoura? Ótimo, mas não consuma só esse tipo de verdura todos os dias, a chance de enjoar é muito grande. Além disso, um tipo de alimento só não compreende todas as vitaminas necessárias. Variar nas saladas e outros alimentos é fundamental.
10. Pular o café da manhã: é um dos piores erros, já que o café da manhã garante saciedade e controla a compulsão por alimentos até o final do dia. Prefira consumir alimentos integrais nesse período. A aveia é uma excelente opção, mas lembre-se sempre de variar para não enjoar de um alimento.
Fonte: Tribuna da Bahia.


segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Personal trainer lista 7 hábitos comuns que te impedem de perder peso



1. VOCÊ ESTÁ SENDO INCONSTANTE
Se você somente malha esporadicamente e se alimenta de maneira equilibrada só de vez em quando, não pense que conseguirá emagrecer. A não ser que tenha nascido com genes maravilhosos, você precisará se esforçar constantemente para atingir suas metas. Isto significa atividades físicas regulares e alimentação balanceada diariamente.
2. VOCÊ ESTÁ GANHANDO MÚSCULOS
Lembre-se que peso e gordura são coisas diferentes. Se você vai para a academia regularmente e verifica os resultados somente na balança, você ficará desanimada. Conforme malha e aumenta a massa muscular, você pode ganhar peso ou não emagrecer porque o músculo é mais pesado que a gordura. No entanto, ele ocupa quatro vezes menos espaço que a gordura. Portanto, você pode ter o mesmo peso, mas parecer muito mais magra. Além disso, lembre-se: quanto mais músculos você tiver, maior será o potencial de queimar gordura.
3. VOCÊ NÃO VARIA OS EXERCÍCIOS
Seu corpo é uma máquina e bem esperta. Se você faz o mesmo exercício repetidas vezes sem nunca trocar, ele decora os movimentos e com o tempo se adapta.  Por isso é importante sempre mudar para desafiar o corpo e fazer o músculos crescerem ou enrijecerem.
4. VOCÊ NÃO TOMA CAFÉ DA MANHÃ
Pular a primeira refeição do dia quase garante que você recuperará as calorias que evitou pela manhã ou que ficará sem as calorias necessárias para dar energia ao organismo. Isto pode ter um impacto negativo no metabolismo, pois fará com que fique mais lento e facilite o ganho de peso. Ao invés de ficar sem comer, inclua alimentos com proteína  no café da manhã, como ovos ou abacate, por exemplo.
5. VOCÊ MALHA SOZINHA
Pessoas que se exercitam em grupo alcançam seus objetivos mais facilmente porque ganham incentivos e se esforçam mais. Portanto, se você está desanimada, procure uma parceira de corrida ou academia para perder peso.
6. VOCÊ AINDA CONSOME BEBIDAS DIET
Estudos mostraram que consumidores de bebidas diet acabam ingerindo a mesma quantidade diária de calorias que aqueles que incorporam açúcar na dieta. Alguns dos ingredientes encontrados nos produtos causam inchaço e ganho de peso. O melhor é evitá-los e preferir água com gás ou sucos naturais feitos em casa.
7. VOCÊ ELIMINOU OS CARBOIDRATOS DA SUA DIETA
Tudo é uma questão de equilíbrio, portanto os carboidratos não devem ser completamente retirados da dieta, pois o organismo precisa deles para ter energia. Mas vale a dica de comer com moderação.
Fonte: Revista Marie Claire.


segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Emagrecer e perder peso não é a mesma coisa!



Entenda qual a diferença entre os dois termos e saiba como atingir seu objetivo
Quando falamos em emagrecer as pessoas logo pensam em perder peso. No entanto, ao contrário do que todo mundo pensa, eles não são sinônimos. De acordo com o fisiologista e personal trainer, Givanildo Holanda Matias, a perda de peso está diretamente relacionada com a diminuição da massa corporal, no qual podemos ver os números da balança cada vez mais baixos. Já o emagrecimento está relacionado apenas à redução de qualquer quantidade de gordura corporal.
Ainda não se convenceu que dá para emagrecer sem perder peso? Segundo o especialista, a principal confusão é ter uma visão equivocada, pois uma pessoa pode perder peso sem necessariamente emagrecer. “Em alguns casos pode até acontecer de reduzir o peso na balança e engordar porque a quantidade de gordura corporal ao invés de reduzir aumentou”, afirma Matias que faz questão de esclarecer que, sem dúvida nenhuma, o mais saudável é emagrecer ao invés de perder peso, uma vez que é a quantidade de gordura em excesso que traz vários riscos de problemas de saúde, juntamente com um enorme desconforto estético.
Se você quer emagrecer de forma saudável, mas não sabe mais o que fazer para atingir seu objetivo, o personal trainer explica que para reduzir medidas é essencial que se pratique atividades físicas com predominância dos exercícios aeróbios onde o principal substrato energético utilizado é a gordura. Junto com essas atividades também é interessante desenvolver o trabalho muscular para fortalecer a musculatura e acima de tudo não perder a massa muscular. “Pessoas que só realizam atividade aeróbia correm o risco de junto com a gordura perder massa muscular e isso pode ser considerado como um prejuízo na maioria dos casos”, aponta.
Para quem acha que passar horas a fio sem comer é o segredo para emagrecer como num passe de mágica, alguns estudos mostram que pessoas que buscam reduzir medidas apenas à base de dieta chegam a ter 50% da redução do peso vinda da perda de massa muscular, o que não é nada bom. “O mais interessante é associar uma boa alimentação e atividades aeróbias ao trabalho de fortalecimento muscular”, diz Matias.
Agora, se você já é obeso e não sabe se deve emagrecer ou perder peso, o fisiologista lembra que o foco para qualquer pessoa deve ser sempre a redução de gordura com a preservação de massa muscular. Mas, no caso de pessoas muito obesas, a redução da massa muscular não será considerada um prejuízo por um bom tempo. “Essas pessoas devem, além da dieta e das atividades aeróbias, fazer o trabalho muscular mais voltado à resistência, e principalmente, envolvendo grandes grupos musculares que trarão maior gasto energético”, comenta.
Então, se você não quer perder massa muscular durante o processo de emagrecimento, Matias diz que duas coisas devem ser evitadas: “A falta do trabalho muscular como a musculação, ginástica localizada ou pilates, assim como um grande volume de treino para pouca alimentação. É comum pessoas que querem emagrecer ficarem mais de 2 horas malhando e reduzir bruscamente a ingestão de alimentos. Essa situação pode fazer o organismo usar, além da gordura, a massa muscular como fonte de energia”.